Austrália – Idoso enfia baterias na uretra e acaba com parte do pênis decepado

Foto: Divulgação

Em um caso chocante de auto-mutilação, um idoso australiano, sofrendo de impotência sexual, tentou uma solução bizarra para recuperar suas ereções. O homem, cuja identidade foi preservada, inseriu três baterias do tamanho de balas Tic Tac na uretra, o canal do pênis por onde passa a urina, causando uma situação médica de emergência.

O paciente, que vinha sofrendo de disfunção erétil há três anos, já havia se submetido a terapias de eletrochoque. Ele admitiu ter o hábito de inserir objetos na uretra para se masturbar. No entanto, desta vez, as baterias entraram mais profundamente no órgão, dificultando a remoção.

Ao chegar ao hospital, o homem não conseguia urinar e seu órgão estava inchado. A situação se tornou ainda mais preocupante quando a última bateria inserida foi danificada, levantando o temor de vazamento de elementos corrosivos no corpo do paciente.

Homem passou por 2 cirurgias

Os médicos que atenderam o paciente relataram ter tentado retirar as baterias com pinças, mas a dor impediu que o procedimento atingisse seu objetivo. O recurso seguinte foi sedar o idoso e retirar as baterias em uma operação cirúrgica.

Durante a cirurgia, os médicos descobriram que a uretra do paciente estava queimada por conta do vazamento das substâncias corrosivas. Eles cuidaram das queimaduras, prescreveram antibióticos e deram alta para o homem após três dias.

Dez dias depois, o homem retornou ao hospital com novo inchaço no pênis e muita secreção de pus acumulada no órgão, além de dificuldade de retração do prepúcio.

Os médicos drenaram todo o líquido do pênis em uma nova cirurgia e descobriram que 8 cm da uretra havia necrosado, o que obrigou-os a retirar parte do órgão do paciente, com a substituição do canal por um cateter. O tecido ao redor foi raspado para evitar novas infecções.

O homem recebeu alta e os médicos decidiram não fazer enxertos para reconstruir o pênis, já que isso exporia o paciente à risco de vida por ser idoso.

Fonte: CGN / Metrópoles

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