Paraná identifica 44 ameaças de ataques em escolas e apreende 13 adolescentes

Foto: Divulgação Radar B.O

Segundo a Secretaria de Segurança, a idade média dos investigados beira os 12 anos.

Segundo o secretário, as ações foram possíveis graças a monitoramento do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), em conjunto com a inteligência das polícias Civil e Militar. “Já estávamos atentos a isso considerando o que ocorria em outros estados e nos Estados Unidos. Então, o Batalhão de Operações Especiais e a Patrulha Escolar faziam simulados para situações de atirador ativo.

Desde quando surgiu a primeira ocorrência, foram 44 menores identificados”, disse. Todas as ameaças aconteceram após o primeiro ataque ocorrido a escola, que aconteceu na cidade de São Paulo no último dia 27.

O adolescente mais velho identificado por ameaças no Paraná tem 16 anos, mas segundo a Sesp, a idade média dos investigados beira os 12 anos. Teixeira garante que o trabalho está sendo realizado de forma séria e pediu que o “oportunismo” não tome conta das discussões legislativas.

Protocolos atualizados

Durante a fala, o secretário destacou que a Polícia Militar (PM) mudou protocolos após a tentativa de mega-assalto que aconteceu em Guarapuava, no Centro-Sul, quando um cabo da corporação acabou morrendo em confronto com criminosos. De lá para cá, a segurança pública, e em especial a Polícia Militar, mudou todos os protocolos de atendimento para esse tipo de ocorrência, é outra polícia desde fatalidade.

Vimos que os métodos adotados não eram os mais adequados e hoje, se houver um fato semelhante, como já ocorreu em Antonina, os criminosos já foram confrontados graças ao novo protocolo

Reforço nas escolas

Nesta quinta-feira, o governador Ratinho Junior anunciou que cerca de 5,6 mil policiais militares serão destinados para atuar nos colégios, dos quais em torno de 2 mil são oriundos da contratação mais recente do efetivo da PM e que concluíram o treinamento.

A partir de agora, todas as viaturas policiais que não estiverem em atendimento de ocorrências ficarão em frente às escolas para reforçar a segurança dos locais.

Em uma outra frente de trabalho focada na saúde, o Estado vai contratar novos profissionais e bolsistas da área de psicologia para atuarem no suporte a professores e estudantes, em uma atividade de prevenção e identificação de potenciais riscos.

Fonte: Banda B / Radar B.O

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